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UNIVERSIDADE CORPORATIVA COMO ALAVANCA DA VANTAGEM COMPETITIVA |
AUTORIA:
Maria Elisabeth Pereira Kraemer
Contadora,
CRC/SC nº 11.170, Professora e Integrante da Equipe de Ensino e Avaliação
na Pró-Reitoria de Ensino da UNIVALI – Universidade do Vale do Itajaí.
Mestre em Relações Econômicas Sociais e Internacionais pela
Universidade do Minho-Portugal. Doutoranda em Ciências Empresariais
pela Universidade do Museu Social da Argentina. Integrante da Corrente
Científica Brasileira do Neopatrimonialismo e da ACIN – Associação
Científica Internacional Neopatrimonialista.
ENDEREÇO:
Avenida
Joca Brandão nº 111, Edifício Dona Emília, apto 902 - Centro. CEP
88.301-300 - ITAJAÍ – SC – BRASIL
E-mail:
beth.kraemer@terra.com.br
TELEFONE/FAX: (0XX) 47-3446558
UNIVERSIDADE
CORPORATIVA COMO ALAVANCA DA VANTAGEM COMPETITIVA
CORPORATE
UNIVERSITY AS LEVER OF THE COMPETITIVE ADVANTAGE
A
educação formal para o trabalho, em nível superior, começa a
enfrentar uma concorrência inusitada: as universidades corporativas,
surgidas das experiências de programas de treinamento e desenvolvimento
profissionais corporativos e da constatação de que a universidade não
prepara adequadamente para o trabalho. O conceito de universidade
corporativa surgiu nos EUA, em 1995, quando a General Eletric criou a
Cotronville. Mas foi só a partir da década de 80 que se assistiu a um
aumento considerável destes novos espaços de formação. Outro
componente que contribuiu para o rápido crescimento das universidades
corporativas é a necessidade de contínua aprendizagem, como conseqüência
das vertiginosas mudanças no mundo do trabalho, em razão dos avanços
tecnológicos permanentes e do processo de globalização da economia.
As universidades corporativas surgem como solução para o alinhamento
das iniciativas de treinamento com a estratégia da organização e de
criação de vantagem competitiva, por meio de aprendizado permanente.
The
formal education for the work in superior level begins to face an
unusual competition: the corporate universities that came from the
experiences of training programs and development corporate professionals
and from the observation that the university doesn't prepare
appropriately for the work. The concept of corporate university appeared
in the USA, in 1995, when General Eletric created Cotronville. But it
was in the very start of 80 decade that happened a considerable increase
of these new formation spaces. Another component that contributed to the
fast growth of the corporate universities is the need of continuous
learning, as a consequence of the vertiginous changes in the world of
the work due to the permanent technological progresses and to the
process of globalization of the economy. The corporate universities
appear as solution for the alignment of the training initiatives with
the strategy of the organization and the creation of competitive
advantage, by means of permanent learning.
Palavras-chave:
avanços tecnológicos, universidade corporativa, vantagem competitiva
Key
word:
technological progresses, corporate university, competitive advantage
1
- Introdução
O
mundo vem passando por constantes e significativas transformações que
colocam as empresas diante da necessidade de se adaptarem a um novo
ambiente bastante competitivo, veloz e permeado por incertezas. O grande
desenvolvimento tecnológico observado e vivido por todos nas últimas décadas
contribuiu para essa mudança. O conhecimento está se tornando o fator
de produção mais importante, deixando para trás o capital e a mão-de-obra.
Diante
disto, as organizações vêem-se obrigadas a alterar sua forma de atuação
para responder ao mercado. As empresas devem acompanhar as mudanças com
velocidade, o que significa dizer que os indivíduos que fazem parte
dessa organização devem acompanhar essas mudanças, na mesma
velocidade. Isto reflete-se no crescente investimento das empresas em
treinamento de seus profissionais, que tem um enfoque estratégico e
amplo, oferecendo a compreensão do contexto no qual a organização está
inserida.
Neste
sentido, surgem as universidades corporativas como complemento estratégico
do gerenciamento, do aprendizado e desenvolvimento dos funcionários de
uma empresa. Uma vez que as organizações necessitam que as pessoas
aprendam mais rápido, acompanhando a velocidade da geração de
conhecimento do mundo atual, elas vêm com a missão de alinhar as
iniciativas de treinamento com a estratégia da organização,
considerando a cultura organizacional, o contexto organizacional (indústria,
fornecedores, mercado) e as competências essenciais.
Para
Eboli (2003), a crença de que as competências, habilidades e o
conhecimento formam a base de vantagem competitiva reforça a
necessidade de intensificar o desenvolvimento dos funcionários nesses
âmbitos e justifica, portanto, a existência da universidade
corporativa.
Na
verdade, as universidades corporativas personificam a filosofia de
aprendizagem da organização, cuja meta é oferecer, a todos os funcionários,
o conhecimento e as competências necessárias para que os objetivos
estratégicos sejam alcançados. Elas também percorrem o processo de
seleção de parceiros de aprendizagem, que envolvem profissionais de
treinamento, consultores e instituições de educação superior.
2
- O ensino superior em busca da excelência
O
desafio do ensino superior será o do reconhecimento de sua pertinência,
segundo a UNESCO (1999), tendo em vista a rapidez e a amplitude das mutações
em curso e os desdobramentos esperados, tanto em âmbito mundial como no
âmbito de cada sociedade. A sociedade está se tornando cada vez mais
cognitiva e dependente, portanto, da qualidade do ensino superior e de
sua abertura internacional.
De
acordo com a UNESCO (1999), a sociedade do século XXI será uma
sociedade da comunicação. A chegada dessa sociedade provoca inúmeras
conseqüências no mundo do trabalho: a tomada de decisão afasta-se
cada vez mais dos lugares de produção e pode se fazer, em tempo real,
a milhares de quilômetros de distância; o dinheiro circula não mais
em espécie nem em papel, mais virtualmente; as contabilidades tornam-se
cada vez mais deslocadas; os lugares de produção, de distribuição e
de pesquisa estão cada vez mais separados espacialmente, mais
interligados em rede, graças às novas tecnologias.
É
um elemento essencial investir na formação superior, mas os governos
estão conscientes de que sustentar o ensino superior, que tem
necessidade de pesquisadores e professores de alto nível, é um esforço
que demanda recursos de longo prazo.
O
documento da UNESCO, intitulado “Mudanças e Desenvolvimento no Ensino
Superior” (1995), dá uma idéia dos desafios que os governos e o
ensino superior devem enfrentar nos dias de hoje: “em nossa época, um
país que não dispuser de um sistema de formação e de pesquisa de
qualidade no nível superior, não pode assegurar um progresso
suficiente para responder às necessidades e às expectativas de uma
sociedade em que o desenvolvimento econômico respeita o meio ambiente e
é acompanhado da construção de uma ‘cultura da paz`, baseada na
democracia, na tolerância e no respeito mútuo, em suma, no
desenvolvimento humano. O ensino superior é chamado em todos os lugares
a melhor adaptar e responder às exigências de uma época em que as
possibilidades novas que se abrem seguem lado a lado com a emergência
de novos desafios e profundas perturbações. O ensino superior, como
muitos outros graus e formas de educação, é chamado a reexaminar,
levando em consideração suas relações com a sociedade, e em
particular com o setor econômico, a forma como é organizado e,
especialmente no plano institucional, financiado e administrado. É
preciso que ele, com a ajuda de todos os seus parceiros, chegue a uma
visão global de seus objetivos, tarefas e fundamentos”.
Este
mesmo documento diz que, no futuro, presume-se que o ensino superior
deve avançar para que possa responder aos desafios evolutivos do mundo
do trabalho de acordo com muitos experts no assunto, desde que: -
continue a considerar essencial a equidade de acesso em função das
origens sócio-biográficas; diversifique mais suas estruturas e,
portanto, as condições de estudos e os ensinos propostos; dê mais
atenção às competências genéricas, às qualificações sociais e ao
desenvolvimento da personalidade; prepare os estudantes para a globalização
e a internacionalização das dimensões econômicas e societárias da
vida; sirva aos estudantes, oferecendo-lhes, além do ensino e da
aprendizagem, serviços de comunicação e de aconselhamento fora dos
cursos, da oferta de diversas categorias de experiência de trabalho e
de vida, ou, ainda, apoio à busca de emprego, implementando formas de
comunicação regulares entre o ensino superior e o mundo do trabalho.
A
educação formal, em nível superior, dá-se em universidades, centros
universitários, faculdades integradas, faculdade e escola ou instituto
superior.
Com
a profissionalização do ensino, as universidades identificaram
primeiramente as matérias básicas e, secundariamente, àquelas específicas
para a utilização no mercado de trabalho.
A
educação formal pode oferecer, ao mundo empresarial, cursos e
programas destinados ao aperfeiçoamento e à especialização
profissional, em nível de pós-graduação (atualização, aperfeiçoamento,
especialização ou mestrado profissional), seqüenciais (para
complementação de estudos ou para formação para o trabalho) ou de
extensão (cursos de duração menor, com o objetivo de
reciclagem/atualização profissional ou de informação e atualização
de conhecimentos gerais). Os programas podem ser abertos à comunidade
empresarial ou fechados, especialmente planejados para
determinada organização, levando-se em consideração as necessidades
do cliente e as características de seu negócio.
A
educação superior deve decidir, segundo Meister (1999), se continuará
a dedicar-se apenas ao aluno tradicional (o jovem de 18 a 24 anos de
idade, que pode freqüentar a universidade em tempo integral) ou se
passará a considerar também, em seu modelo acadêmico, o público
adulto profissional e a necessidade de aprendizagem permanente, que já
vêm sendo atendidos não apenas pelas universidades corporativas, mas
também por consórcios (grupos de empresas que atuam como corretores de
treinamento, adquirindo conteúdo das instituições tradicionais ou
universidades corporativas para depois oferecê-lo no mercado aberto),
universidades virtuais (instituições de ensino a distância que
oferecem cursos de graduação) e empresas de educação com fins
lucrativos.
Meister
(1999) diz que a saída para as instituições tradicionais está em
repensar seu relacionamento com as empresas e reexaminar suas
metodologias, produtos, serviços e veículos de apresentação, pois, a
partir do momento em que assumirem seu papel de parceiros empresariais,
poderão adotar um leque maior de estratégias orientadas para os
mercados, que variam de uma presença de local em uma organização ao
licenciamento/merchandising de seu currículo.
A
evolução no modelo educacional, proporcionado pelas empresas e pelo
mercado, passa do treinamento pontual, correspondente a um evento, para
um processo contínuo e sistemático.
4
- Tendências da educação superior para o século XXI
As
tendências da educação superior, na economia do conhecimento e da infovia[1],
podem ser assim resumidas, segundo Monteiro (2003):
Ö
Deverá
ser centrada no educando e desenvolvida em ambientes e em organizações
diversificados, não sendo privativa da universidade ou de outras
instituições de educação formal.
Ö
A
participação das empresas na disseminação da aprendizagem, via educação
corporativa, será cada vez mais intensa.
Ö
As parcerias entre as instituições de educação formal e as organizações
empresariais tendem a se ampliar, tornando-se rotina entre entidades líderes
nessas áreas. Será a sinergia da aprendizagem entre o mundo
empresarial e o acadêmico.
Ö
A
educação a distância será utilizada com mais intensidade,
universalizando o conhecimento. As universidades virtuais, com a utilização
de recursos multimídia, via rede ou satélite, farão surgir as megauniversidades,
com programas direcionados para todos os continentes.
Ö
Uso
mais intenso de tecnologias educacionais de ponta em apoio a
metodologias avançadas e mais atraentes, que facilitem o processo da
aprendizagem.
Ö
Educação
continuada; necessidade de aprendizagem permanente.
Ö
Cursos
sob medida,
que tenham como foco as qualificações, o conhecimento e as competências
requeridas pelos profissionais ou pelo mercado.
Ö
Educação
voltada para o mercado e para a empregabilidade, com foco na conveniência,
no atendimento individualizado do educando, em tempo real. O educando
como consumidor de conhecimento. Valorização do consumidor.
Ö
Serviços
educacionais com maior variedade de produtos e utilização de estratégias
voltadas para o mercado.
Ö
Os
programas de educação superior – os das instituições formais ou os
das universidades corporativas – voltados para a formação de
talentos humanos para o mundo do trabalho, devem desenvolver qualificações,
competências e conhecimentos básicos, no educando, para o ambiente de
negócios.
Ö
Aprender
a aprender. Ser responsável pela própria aprendizagem contínua e
saber qual é a maneira ideal de aprender novas qualificações.
Ö
Comunicação
e colaboração. Comunicar-se efetivamente com os colegas de trabalho,
saber trabalhar em grupo e colaborar com os membros da equipe para
compartilhar as melhores práticas.
Ö
Raciocínio
criativo e resolução de problemas. Saber identificar problemas e ver a
conexão que existe entre a solução proposta e possíveis abordagens
ao próximo problema.
Ö
Conhecimento
tecnológico. Usar as mais recentes tecnologias para conectar-se com os
membros de sua equipe em qualquer parte do globo.
Ö
Conhecimento
de negócios globais. Compreender o grande quadro global de como as
empresas operam através de um conjunto básico de técnicas
empresariais como finanças, planejamento estratégico e marketing.
Ö
Desenvolvimento
de liderança. Ter uma visão para sua equipe ou departamento que seja
compatível com a missão e as metas da organização.
Ö
Autogerenciamento
da carreira. Ter a capacidade de gerenciar a própria carreira,
identificando as qualificações e conhecimentos necessários para que
se tenha valor no ambiente de negócios e depois trabalhar para
adquiri-los.
5
- Educação corporativa
A
educação corporativa, via universidades, institutos, centros ou
escolas de diversos tipos e estruturas, surgiu e está crescendo,
rapidamente, para atender às necessidades de educação continuada e,
segundo Meister (1999), para sustentar a vantagem competitiva,
inspirando um aprendizado permanente e um desempenho excepcional dos
valores humanos e, conseqüentemente, das organizações. Tem por
finalidade o desenvolvimento e a educação de funcionários, clientes e
fornecedores, com o objetivo de atender às estratégias empresariais de
uma organização como meio de alavancar novas oportunidades, entrar em
novos mercados globais, criar relacionamentos mais profundos com os
clientes e impulsionar a organização para um novo futuro.
Representa
a energia geradora de sujeitos modernos, capazes de refletir
criticamente sobre a realidade organizacional, de construí-la e modificá-la
continuamente em nome da competitividade e do sucesso. Para Eboli
(2003), ela favorece a inteligência e o alto desempenho da organização,
na busca incansável de bons resultados. A
figura 1 mostra essa migração para um novo modelo de educação.
Figura
1 - Modelo da educação tradicional e o novo modelo de educação
empresarial
Fonte:
Rodriguez (2003)
A
educação corporativa compreende a filosofia que orienta todas as
atividades realizadas para identificar, modelar, difundir e aperfeiçoar
as competências essenciais para o sucesso de uma organização. Busca
as condições favoráveis de inovação, flexibilidade e motivação
para um melhor ambiente interno, melhor relacionamento com o ambiente
externo e maiores resultados para o negócio.
6
- Principais diferenças entre a educação formal e a educação
corporativa
O
ensino superior é, para Delors (2001), um dos motores do
desenvolvimento econômico e, ao mesmo tempo, um dos pólos da educação
ao longo de toda a vida. É, simultaneamente, depositário e criador de
conhecimentos. Por outro lado, é o instrumento principal de transmissão
da experiência cultural e científica acumulada pela humanidade. Num
mundo em que os recursos cognitivos, enquanto fatores de
desenvolvimento, tornam-se cada vez mais importantes do que os recursos
materiais, a importância do ensino superior e das suas instituições
será cada vez maior. Além disso, devido à inovação e ao progresso
tecnológico, as economias exigirão cada vez mais profissionais
competentes, habilitados com estudo de nível superior.
Neste
sentido, a educação corporativa é um sistema de aprendizagem com foco
nos colaboradores para que estes desenvolvam as competências, técnicas
e comportamentais, que estejam em sintonia com as metas e objetivos da
organização e que provoque neles um desejo de aprender, de conhecer e
de transformar seu trabalho e suas carreiras. O quadro a seguir nos
mostra a diferença entre educação formal e educação corporativa.
Quadro
1 – Principais diferenças entre a educação formal e a educação
corporativa.
EDUCAÇÃO
FORMAL |
EDUCAÇÃO
CORPORATIVA |
Necessita
de credenciamento e reconhecimento oficial |
Dispensa
credenciamento ou reconhecimento oficial – o seu reconhecimento
é pelo mercado |
Diplomas
para terem validade têm que ser registrados |
Diplomas
não necessitam de registro – o que vale é a aprendizagem |
Cursos
e programas são regulados por lei e estruturados segundo normas rígidas
do MEC |
Cursos
e programas são livres, atendendo às necessidades das pessoas
que integram as organizações |
Estrutura
organizacional baseada em colegiados, burocratizando e/ou
dificultando decisões rápidas e estratégicas |
Estrutura
organizacional livre de órgãos colegiados burocráticos –
decisões estratégicas mais ágeis |
Qualidade
mensurada por padrões quantitativos e alheios à realidade |
Qualidade
avaliada pelo mercado |
Rigidez
na oferta de períodos letivos (anuais ou semestrais) |
Flexibilidade
na oferta de períodos letivos – módulos
diferenciados – fins-de-semana, quinzenais, bimestrais,
etc. |
Preponderância
de aulas expositivas, teóricas |
Preponderância
de metodologias que privilegiam a aprendizagem por meio de
atividades práticas, de exercícios, estudos de casos, simulação,
jogos de empresas, etc. |
Currículo
ou diretrizes curriculares nacionais |
Currículo
“sob medida” |
Corpo
docente acadêmico dissociado da realidade profissional |
Corpo
docente altamente profissional, praticando o que transmite ao
educando |
Sistema
educacional formal |
Sistema
integrado de gestão de talentos humanos de um negócio |
Aprendizagem
temporária |
Aprendizagem
contínua |
Modelo
baseado na graduação: liga o conhecimento estruturado à formação
técnica e científica de um indivíduo |
Liga
o conhecimento, nem sempre estruturado, às necessidades estratégicas
de uma organização |
Vínculo
aluno-escola |
Vínculo
empresa-talento |
Ênfase
no passado |
Ênfase
no futuro |
Instalações
físicas (campus) |
Redes
de aprendizagem |
Aprendizagem
baseada em conceitos acadêmicos |
Aprendizagem
baseada na prática do mundo dos negócios |
Ensino
não acompanha a velocidade das mudanças |
Ensino
em tempo real |
Aprendizagem
individual |
Aprendizagem
coletiva |
Ensina
a estudar e pesquisar |
Ensina
a pensar e praticar |
Ensina
crenças e valores universais |
Ensina
crenças e valores do ambiente de negócios |
Fonte:
Monteiro (2003)